[AMADOR CWB] Mesmo promovido à Série A, Tanguá realiza série de mudanças para 2020
Na
última temporada do futebol amador curitibano, a equipe do Tanguá foi uma das
que mais se destacou pela campanha realizada, visto que conquistou o acesso à Série A da Suburbana após 21 anos longe da elite do amador de Curitiba. Para 2020, o clube
de Almirante Tamandaré sabe que o nível exigido será maior, e por isso vem
realizando algumas inovações já nos primeiros dias do ano.
#FUTEBOL
AMADOR
A primeira novidade ficou
por conta do escudo, que ganhou um design mais moderno. As listras horizontais
do primeiro escudo foram substituídas por duas linhas curvas nas extremidades,
com o nome da equipe centralizado (antes na parte superior), maior e com uma
tipologia diferente.
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Reprodução / SE Tanguá |
Além da mudança estética,
houve uma contratação para a gestão do clube. A partir de 2020, o Tanguá passa
a ter um Diretor Executivo, responsável por administrar o clube (patrimônio e
futebol) e angariar patrocinadores. Trata-se de Carlos Calmon, ex-atleta que
também trabalhou na diretoria de outros clubes Brasil afora. “Quando o clube
subiu, o Maurício virou pra mim e disse que não tinha condições de disputar, iria
pedir licença. Pensei bem e, como estou apenas cuidando da família, disse a ele
que iria ajudar na primeira divisão”, comenta Calmon.
Um dos fatores que
influenciou a chegada de Calmon ao Rubro-Negro foi essa proximidade com
Mauricio Grzybowski, o Mauricinho, atual Diretor de Futebol e filho do
presidente Mario Grzybowski. Calmon e Mauricinho conquistaram juntos o Módulo
Verde e Branco da Copa João Havelange com o Malutrom, em 2000. “Somos
praticamente irmãos, ele é padrinho de meu filho. Além de amar toda a família
dele, gosto muito das pessoas que ajudam o clube diretamente”, afirma Carlos.
Quanto ao elenco, ainda
não há nomes certos, mas a movimentação já começou a ser feita no comando técnico.
No último mês, foi anunciada nas redes sociais do Rubro-Negro a saída de
Antonio Marcos, o Marcão. “Em nossa reunião definimos que não iríamos tirar
ninguém que estava no clube, mas que tínhamos que manejar funções porque os
novos investidores querem formar a própria comissão. Marcão foi convidado a ser
Supervisor, mas não aceitou. O carinho e a gratidão permanecem, e espero que no
futuro ele possa estar novamente no clube”, alega o Diretor.
A versão de Antonio Marcos corrobora com a fala de Calmon. “Em janeiro conversei com o Maurício e ele disse que está vindo um investimento forte no clube, e uma das condições que eles exigiram pra isso era tomar conta das duas categorias, inclusive da comissão técnica. Diante disso, ele me ofereceu um cargo de Supervisor mas não aceitei”, relembra Marcão.
A postura do clube não agradou o agora ex-treinador do Tanguá. “Fiquei chateado porque com mais recursos e tempo para poder treinar era uma chance de mostrar mais meu trabalho. Mas o futebol tem dessas coisas, quando envolve dinheiro a amizade fica em segundo plano”, opina Antonio Marcos.
A versão de Antonio Marcos corrobora com a fala de Calmon. “Em janeiro conversei com o Maurício e ele disse que está vindo um investimento forte no clube, e uma das condições que eles exigiram pra isso era tomar conta das duas categorias, inclusive da comissão técnica. Diante disso, ele me ofereceu um cargo de Supervisor mas não aceitei”, relembra Marcão.
A postura do clube não agradou o agora ex-treinador do Tanguá. “Fiquei chateado porque com mais recursos e tempo para poder treinar era uma chance de mostrar mais meu trabalho. Mas o futebol tem dessas coisas, quando envolve dinheiro a amizade fica em segundo plano”, opina Antonio Marcos.
O site DRAP entrou em contato com dois nomes que circularam nas últimas semanas e que foram procurados pela diretoria do
Tanguá. Peterson Freitas, que em 2019 esteve na comissão técnica do Operário
Pilarzinho, campeão da Série A da Suburbana. Mesmo time em que utilizou pela
última vez a prancheta como treinador, em 2018. Além de ser vice em 2014. O
outro nome que o escrete do Tanguá procurou é o de Ivo Petry, que esteve na
prancheta do Trieste até o ano passado e conquistou dois títulos na sua última
passagem. A conversa entre o clube e o treinador irá acontecer ainda nesta
semana.
Vizinho
exemplo para nova etapa rubro-negra
Para que o clube cresça no
cenário amador, a melhora no time deve ser acompanhada de um desenvolvimento
estrutural, e o Tanguá também se movimenta nesse sentido. “Temos o projeto
arquitetônico de reforma do estádio pronto, mas sabemos que dinheiro é
necessário. Espero que a Prefeitura de Almirante Tamandaré e os comércios
locais nos ajudem, já que teremos grandes jogos e projetos para a comunidade e
categorias de base, que são o futuro”, planeja Calmon.
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Calmon é de Uberaba e já trabalhou na cidade mineira. Foto: Reprodução / Jornal da Manhã |
As ambições do Tanguá são grandes, e o planejamento para isso começou a ser feito. Se o clube irá ou não conseguir colher os frutos desse trabalho, só o futuro dirá. Mas o Rubro-Negro quer mostrar que veio para ficar na elite da Suburbana.
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