[SUBURBANA] Fortaleza quebra tabu, vence Bangú e retorna à elite do futebol amador de Curitiba
Na
tarde do último sábado (23), a equipe do Fortaleza derrotou o Bangú pelo placar
de 1 a 0, no Estádio Ozório Claudino de Barros. O duelo foi válido pela partida
de volta da fase semifinal da Série B da Suburbana 2019. Com o triunfo de 1 a
0, o tricolor do Gabineto conquistou o acesso à Série A da Suburbana, quebrou
um tabu de mais de quatro anos sem vencer o Bangú e também a vaga para decisão da Série
B diante o Tanguá.
#SUBURBANA
Por @rafaelbuiar
PRÉ-JOGO:
O primeiro duelo da fase semifinal entre as equipes de
Bangú e Fortaleza terminou com o placar empatado em 0 a 0, no Estádio Ricardo
Halick. Ou seja, para uma das equipes avançar à grande decisão e
consequentemente conquistar o acesso um triunfo por qualquer placar era o que
uma das equipes precisavam. A equipe do Forta entrou em campo neste confronto a
seis jogos sem sofrer gols, sendo esse um dos pontos fortes da equipe do Gabineto.
Por outro lado, o rubro-negro, comandado por Jeferson Silveira, dos últimos
cinco jogos disputados fora de casa, apenas um a equipe não venceu. Além disso,
a rivalidade entre as duas equipes foi apimentada pelo fato de Piwi, Neguinho,
Michael e Roberto terem vestido a camisa do Bangú no primeiro semestre de 2019,
na Copinha.
O EMBATE: Como era de se
esperar, o confronto iniciou com uma forte marcação das duas equipes. Devido a
isso, pouco se criou nos primeiros minutos. Portanto, os primeiros arremates a
meta de ambos os goleiros aconteceram a partir dos 13’. Dentre eles, a de Tico
Love quase inaugurou o placar, pois no meio da trajetória da bola, Cafú deu um
leve desvio e quase surpreendeu o goleiro Ricardo. Sendo esse, o primeiro
arremate do Forta. Minutos depois foi a vez de Michael arriscar, após ter
espaço na intermediária. Com o campo molhado, devido à chuva, essa foi a tônica
da equipe tricolor.
Com o passar do
tempo, o time do Fortaleza ganhou corpo devido a marcação em alta e dificultou
a saída de bola do escrete rubro-negro. Tico Love, Michael, Piwi e Cafú foram
os jogadores que mais dificultaram a saída de bola da equipe adversária. Para
piorar a situação, o treinador Jeferson Silveira teve que sacar Coutinho, que se
lesionou. No seu lugar entrou Castelli. A alteração até resultou em melhora do
Bangú, que aos 28’ teve a primeira oportunidade e obrigou o goleiro Felipe a
trabalhar pela primeira vez na partida’. O camisa 9 do Bangú dominou dentro da
área, girou e chutou. Felipe se esticou todo e evitou o gol rubro-negro. Após
este lance, o duelo passou a ser mais truncado e com faltas, principalmente, no
meio de campo. Devido a isso, pouco aconteceu até o apito final da primeira
etapa.
No retorno à etapa
complementar, o escrete rubro-negro, que voltou com os mesmos jogadores, mudou
de postura. A conversa no vestiário colocou o time do Bangú mais ofensivo e
também com mais volume de jogo. Aproveitando o apagão e os espaços que o escrete
do Forta ofereceu. Mesmo assim, com mais volume de jogo, o escrete rubro-negro
não conseguiu arrematar a meta do goleiro do Forta. Passados alguns minutos, a
equipe da casa acordou, principalmente, com os jogadores da frente flutuando e
envolvendo o sistema defensivo do Bangú. Cafú e Michael foram os responsáveis
pela evolução. Não deu outra, o camisa 9 do Forta roubou a bola na
intermediária, deixou com Michael, que com maestria tocou de calcanhar para Tico
Love, que sem piedade arrematou. Com o campo molhado, a bola ganhou velocidade
e força, o suficiente para vencer o goleiro Ricardo e abrir o placar aos 19’ no
Estádio OZório Claudino de Barros.
O gol deu moral
para o time do Gabineto, que passou a ter mais ações ofensivas, principalmente,
com jogadas nos flancos. Por isso, o treinador Jeferson realizou duas
alterações no escrete rubro-negro, que mudaram o setor de ataque. O troca-troca
deu resultado, pois a equipe do Bangú passou a trabalhar mais a bola. Dentre as
jogadas criadas pelo rubro-negro, um lance que gerou muita reclamação por parte
dos jogadores do Bangú, pois Castelli foi derrubado dentro da área pelo
zagueiro tricolor e mesmo assim, o árbitro mandou seguir o jogo. Depois deste
lance, o time da casa passou a administrar o placar ao seu favor, esperando o apito
final do árbitro, que levou o jogo até os 49’.
PRÓXIMA PARTIDA: Com a vitória
sobre o Bangú, o Fortaleza garantiu o acesso à elite do futebol amador de
Curitiba e também a vaga na decisão do certame com o escrete do Tanguá, que
venceu o Palmeirinha no Estádio Elba de Pádua de Lima pelo placar de 1 a 0.
Devido a isso, a primeira partida da final será no Estádio Francisco Thiago da
Costa, no próximo sábado.
OS ESCRETES
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FORTALEZA:
1 Felipe; 2 Abacaxi, 3 Jean, 4 Leandro e 6 Neguinho; 5 Baresi, 8 Roberto, 10
Tico Love (13 Marcão) e 7 Piwi; 11 Michael (15 Emerson) e 9 Cafú. Tec. Vilmar Assunção
BANGÚ:
1 Ricardo; 2 Leo (19 Betinho), 3 Paulo Sérgio, 4 Merci e
6 Dedé; 5 Diego, 8 Hantson, 10 Joãozinho e 7 Valdir; 11 Coutinho (17 Castelli)
e 9 Adriano (18 Marcos Paulo). Tec. Jeferson
Silveira
FICHA TÉCNICA – FORTALEZA
1 X 0 BANGÚ XXXXXXXXX
GOLS: Tico Love aos 19’
do 2º tempo (Fortaleza)
CA: Abacaxi (Forta) | Diego, Valdir, Mérci
(Bangú)
ÁRBITRO:
Cristian Eduardo Gorski da Luz.
ASSISTENTES:
Weber Felipe e Tom Gomes
LOCAL:
Estádio Osório Claudino de Barros, Curitiba
ENTREVISTAS DRAP
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