[COPINHA] Equilíbrio e emoção marcam confrontos das quartas-de-final
Disputada nos últimos anos
em pontos corridos, a Copinha fez jus ao nome e em 2019 está sendo realizada em
um formato de copa, com primeira fase e mata-mata. No último sábado, 29, aconteceram
os jogos únicos das quartas-de-final, que definiram os semifinalistas em jogos
bastante equilibrados e disputados palmo a palmo.
#Copinha
Por Yuri Casari
Gols nos instantes finais e
disputas de pênaltis foram os principais fatores para um emocionante final de
semana no futebol amador de Curitiba. Nos quatro jogos válidos pelas
quartas-de-final da Copa de Futebol Amador, muita intensidade e movimentação
nos placares definiram os classificados às semifinais da competição.
A Equipe DRAP esteve
presente em três dos quatro confrontos, trazendo a cobertura única do futebol
local. Em Grêmio Ipiranga e Bangú, no Elba de Pádua Lima, o time da casa saiu
atrás do placar, com um gol do atacante Adriano. Até os 37 minutos da segunda
etapa, quem ia garantindo a classificação era o atual bicampeão Bangú. Mas o
Ipiranga mostrou um poder de reação impressionante. Empatou com o experiente
lateral Moura e virou o jogo aos 42 minutos, com Matheus, um dos jovens destaques
da equipe comandada por Japa. Depois de ser semifinalista na Série B da
Suburbana em 2018, o time auriverde volta a estar entre os quatro melhores de
uma competição.
Também no Elba de Pádua
Lima, mas um pouco mais cedo, o Grêmio Palmeirinha foi a equipe com o placar mais elástico do sábado, vencendo o Vila Torres por 3 a 1. O placar,
entretanto, não condiz com o que foi o jogo. O duelo entre as duas equipes foi
duro e equilibrado. Thiagão colocou o Palmeirinha na frente no final do
primeiro tempo, e Cachorrinho ampliou no início da segunda etapa, logo após a
expulsão de Caíque, do Torres. De pênalti, Bruno diminuiu, mas Cachorrinho
voltou a aparecer bem, e definiu o placar aos 30 minutos, apesar das reclamações
de uma falta no início da jogada do gol.
No Monte Bérico, também com
cobertura DRAP, o São Braz não conseguiu sair do empate sem gols com o Urano. A
partida teve muitas finalizações de ambas as equipes, mas a bola insistiu em não
balançar as redes no tempo regulamentar. Na cobrança dos pênaltis, o time
mandante foi perfeito, e acertou todas as cobranças, enquanto o Azulão da Vila
São Pedro acertou a trave por duas vezes, dando adeus ao campeonato.
Por fim, no José Carlos de
Oliveira Sobrinho, o Capão Raso por muito pouco não acabou surpreendido pelo
Shabureya, que fez uma campanha histórica. O Tricolor de Aço abriu o placar com
Julianinho, e o Shabu virou o jogo ainda na primeira etapa, com gols de David e
Guilherme. Mas aos 38 do segundo tempo, Herberth salvou o Capão Raso, que nos
pênaltis, venceu por 4 a 2.
Agora, nas semifinais, duelo
de Grêmios com o Ipiranga enfrentando o Palmeirinha e na outra chave, São Braz
e Capão Raso. É difícil fazer um prognóstico, mas é fácil afirmar que a Copinha
de 2019 trouxe o que se espera de um torneio de tiro curto, preparatório para
voos maiores e, principalmente, que envolve equipes de realidades tão
diferentes umas das outras: imprevisibilidade e emoção. A fórmula escolhida
dessa vez foi acertada e indica um importante caminho para a continuidade e
fortalecimento da competição que tem se tornado uma tradição para o primeiro
semestre do futebol amador curitibano.
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