Athletico vence Toledo nas penalidades e é Bicampeão do Campeonato Paranaense
Na tarde deste domingo (21), o Estádio
Joaquim Américo, em Curitiba, recebeu a partida da volta entre Athletico Paranaense e
Toledo, válida pela final do Campeonato Paranaense de 2019. Em uma partida eletrizante,
marcada pela garra das duas equipes e grandes defesas do goleiro André Luiz, o furacão devolveu o placar da partida de Ida (1 a 0) e levou à decisão de pênaltis. Nas penalidades, todos converteram a primeira série, mas
alternadas, Adriano perdeu para o porco e Khellven converteu para o furacão e assim, dando o Bicampeonato e o título de 2019 para o escrete rubro-negro.
#PARANAENSE 2019
Por Larissa Turko
PRÉ-JOGO: Na primeira partida deu porco, pois a equipe do Toledo venceu por 1 a 0 na ida e com isso, chegou com a vantagem na decisão. A base que jogou no embate anterior foi mantida, com o intuito de levantar o seu primeiro título do paranaense. Já o
furacão, contou com a casa cheia e apoio da torcida para reverter o resultado a
seu favor, pois se vencesse por dois gols de diferença, conquista o Bicampeonato
Paranaense e o 25° título da sua história. Caso repita placar, será decidido na
disputa de pênaltis.
O EMBATE: Como era de se imaginar, em um cenário
favorável, e com total apoio da torcida, o Athletico foi o time que começou por
pressionar o adversário. A equipe emendou uma sequência de bolas lançadas na
área e forçou a saída de bola. O Toledo, que optou por começar se resguardando
e segurando sua vantagem, teve uma boa oportunidade aos 5’ da etapa inicial. Na
cobrança de escanteio, a bola acabou desviada e passou perto da meta do
goleiro Leo. Contudo, quem
viria abrir o placar seria o Furacão e com um jogador bem conhecido pela
torcida: Matheus Rosetto. Na jogada, o volante bateu uma falta rasteira, que
desviou em Fandinho e bateu na trave direita antes de entrar no gol. A partida
ficou mais quente após o lance, enquanto o Athletico pressionou na marcação
buscando o erro do Toledo, o porco foi na linha contrária aproveitando as
sobras e escanteios, para chegar ao empate na bola parada.
Aos 26’, Bergson
e Matheus Duarte se estranharam em uma dividida e iniciaram uma briga dentro de
campo. O árbitro chamou atenção de ambos e advertiu com o cartão amarelo. Com a
partida controlada, a equipe rubro-negra voltou a cadenciar o jogo e com muito
toque de bola se lançou novamente ao ataque. O Toledo bem fechado, tentou abrir o mínimo de espaços para o rival. A equipe também se beneficiou das boas
defesas do goleiro André Luiz, que evitou grandes chances de gol. Uma das mais
importantes aconteceu aos 41’, em cruzamento na área, Marquinho apareceu de surpresa para
cabecear. O goleiro quase que à queima-roupa fez uma enorme defesa evitando o
que seria o segundo do furacão. Na sequência o goleiro recebeu uma ajudinha da
trave, que segurou a cabeçada forte de Erick. O time da casa até fez grande
pressão no finalzinho, mas foi com o placar parcial de 1 a 0 que a partida foi
para intervalo.
Na volta dos
vestiários, a regra foi pressionar. Rafael Guanaes já fez a sua primeira
substituição no início do segundo tempo. O técnico colocou Poveda para dar mais
intensidade nos ataques rubro-negro. O porco se aproveitou dos espaços do rival
e pela direita Revson cruzou na área com perigo, Eduardinho chegou chutando com
força, mas a bola parou na defesa. O Athletico martelou, rondando a área do
Toledo e com isso, a equipe criou boas chances, mas em sua grande maioria finalizou sem
precisão. Isso quando não parou nos milagres em forma de defesa do goleiro
André Luiz. Em mais uma dessas, Halter mandou bela assistência na cabeça de
Poveda, na sequência o arqueiro pulou para tirar a bola com uma mão.
Os estilos de
jogos se contrastavam na segunda etapa, os ataques do Athletico de forma
intensa, contra a firme defesa do Toledo. Uma partida movimentada, onde
paciência foi uma peça chave para chegar ao objetivo principal que era a taça.
É impossível descrever o jogo, sem os lances de gols perdidos no furacão. Aos
30’, Halter teria mais uma oportunidade, sozinho cabeceou no travessão e perdeu
uma das melhores chances da equipe. A partida passou a ganhar tons de tensão, pois as equipes faziam um jogo eletrizante e tentaram evitar a disputa de pênaltis.
O que não aconteceu, já que sem mais gols, o resultado só tinha um desfecho: ser
decidido na sorte. Final do tempo normal, Athletico 1 a 0 Toledo.
PENALIDADES - Com uma disputa de pênaltis tranquila, e
de grande amostra de qualidade, as equipes foram precisas na pontaria e na
série de cinco batidas converteram todas. Pelo Athletico: Bergson, Poveda,
Halter, Matheus Anjos e Marquinho marcaram. Já pelo Toledo: Revson, Jhonatan,
Léo Teles, Guilherme Rend, Júlio Pacatto. Nas alternadas, Adriano bateu fraco
no meio, e viu Leo defender. Khellven converteu e deu o título para o furacão.
OS ESCRETES
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Athletico Paranaense: 1 Léo, 2 Khellven, 3 Lucas Halter, 4 José
Ivaldo e 6 Eder (21 Jaderson); 5 Matheus Rossetto (20 Matheus Anjos), 8 Erick,
10 Marquinho e 11 João Pedro (19 Poveda); 7 Vitinho e 9 Bergson. Tec.
Rafael Guanaes
Toledo: 1 André Luiz; 2 Everton, 3 Eduardo, 4 Fandinho e 5 Matheus Duarte; 8 Kleven (6 Adriano), 7
Jhonatan, 77 Revson e 11 Eduardinho (17 Léo Teles); 21 Marcelinho (20
Guilherme) e 10 Pacato. Tec. Agenor
Piccinin
FICHA TÉCNICA – ATHLETICO
PARANAENSE 1 (6) X (5) 0 TOLEDO
GOLS: Rosetto
aos 6' do 1º tempo (ATHLETICO)
CA: Bergson, Marquinho, Matheus Anjos (ATHLETICO) e Matheus Duarte, Khevin,
Revson, Eduardinho, Everton (TOLEDO)
ÁRBITRO: Rodolpho Toski Marques
ASSISTENTES: Bruno Boschilia e Ivan Carlos Bohn
LOCAL: Estádio Arena da Baixada, em Curitiba
PÚBLICO/RENDA: 29.130 pessoas, com a renda de R$
640.070,00

Post a Comment