Léo, uma pedra sendo lapidada nos campos da Suburbana
Eleito
Craque da Série B da Suburbana Juvenil de 2018, o zagueiro e volante Léo, é uma
das joias que despontam na Suburbana. Jogando pelo Nacional, o jogador busca
realizar o sonho de ser profissional, sem antes deixar de lutar por conquistas
para o clube que o formou. Em mais uma entrevista do quadro "Pedra Lapidada", Léo fala sobre superação, Taça Paraná e metas para o futuro.
#ENTREVISTA
Por Lucas Ravel
Leonardo de Lima
Carneiro, mais conhecido como Léo, joga
como zagueiro e volante na equipe do Nacional. Campeão da Série B da Suburbana
– categoria juvenil, o jogador de 17 anos acumula boas campanhas pela equipe,
seja em campeonatos de escolinhas ou no certame amador de Curitiba. Conversamos
com o jogador sobre as campanhas na Suburbana, sua relação com o Nacional e o
que vem pela frente daqui em diante.
Derrota na final em 2017, volta por cima e título em 2018
Em 2017, a equipe
juvenil do Nacional chegou à final da Divisão de Acesso da Suburbana contra o
Caxias. Perdeu o primeiro jogo, mas venceu o segundo. A decisão nos pênaltis
teve mais de 20 cobranças e a equipe do Boqueirão ficou com o vice. “Aquela
derrota nos pênaltis foi difícil, mas comecei 2018 focado nos treinamentos para
isso não se repetir. Prometi para o presidente que seríamos campeões e deu tudo
certo”, relembrou Léo.
A promessa surtiu
efeito: embora não tivesse sido dominante na fase de grupos, o Nacional conseguiu
eliminar Urano e Vila Torres no mata-mata, equipes que faziam excelentes
campanhas. Quando chegou contra o União Ahú, na final, o Nacional venceu os
dois jogos e levou a taça para o Boqueirão. “Para mim, o ano passado foi
excelente. A pressão foi grande, não foi fácil lidar com ela, mas conseguimos
manter a regularidade até o final”, disse. O jogador foi eleito o craque da
categoria juvenil da Divisão de Acesso da Suburbana pelo portal Do Rico ao
Pobre.
Jogando como primeiro volante, foi o eixo de equilíbrio nas transições entre defesa e ataque, mostrando qualidade na construção do jogo, além da técnica defensiva nos desarmes, o que o credencia também para jogar como zagueiro. O jogador conta que sabe jogar nas duas posições, mas que prefere a mais recuada. “Na Suburbana eu fiz vários jogos como volante, mas prefiro jogar como zagueiro. Só que onde o treinador me colocar, vou dar meu melhor”.
Jogando como primeiro volante, foi o eixo de equilíbrio nas transições entre defesa e ataque, mostrando qualidade na construção do jogo, além da técnica defensiva nos desarmes, o que o credencia também para jogar como zagueiro. O jogador conta que sabe jogar nas duas posições, mas que prefere a mais recuada. “Na Suburbana eu fiz vários jogos como volante, mas prefiro jogar como zagueiro. Só que onde o treinador me colocar, vou dar meu melhor”.
Léo marcou gols nas
duas finais da Suburbana onde participou. O jogador nega que seja decisivo.
Para ele, apenas aproveitou as oportunidades, já que é batedor oficial da equipe. “Decisivo não. Houve algumas jogadas de bola parada onde eu
aproveitei para marcar e ajudar minha equipe. Acredito que foi mais
oportunismo, mesmo”, falou.
Preparação para a Taça Paraná
Em 2019, o Nacional
participará da categoria juvenil da Taça Paraná. A competição está na sua 4ª
edição. No ano passado, o título ficou com o Madeirit, de Guarapuava. Léo
contou como vem sendo a preparação para o certame: “Ainda estamos com uma
equipe reduzida, vão vir mais jogadores. O pessoal que está subindo para a
nossa categoria também tem qualidade e os treinos mostram que a gente pode
chegar longe”, afirmou. “A Taça Paraná é um desafio maior porque só há equipes
campeãs”, completou.
Dificuldades da Suburbana e metas para o futuro
Quem joga na
Suburbana também tem que driblar as adversidades, seja dentro ou fora de campo.
Para Léo, a qualidade de alguns gramados acaba prejudicando. “Aqui no Nacional,
o campo do estádio e do CT é muito bom. Mas em alguns outros lugares, a
qualidade não é a mesma. Isso, de certa forma, acaba prejudicando para os dois
lados”.
No momento, o jogador
está focado no Nacional, onde jogará por mais um ano na equipe juvenil. Mas o
grande objetivo do atleta é estar presente no mais alto nível. “Meu sonho é
chegar no profissional. Quando eu estiver lá, vou fazer o que eu sempre faço
aqui: dar o meu máximo”, contou.
Clube Atlético Nacional: tradicional e um grande formador
A equipe do Nacional
do Boqueirão é uma das mais tradicionais do futebol amador de Curitiba. Hoje, o
escrete foca na formação de atletas. “Algumas pessoas não conhecem a história
do nosso time e até falam mal sem saber, mas se vierem treinar aqui, não
aguentam. Já participei de atividades em outros lugares e não vi nada igual”.
Os elogios à estrutura se estendem também ao treinador Alemão: “Ele confia
muito em mim, é um cara especial”, finalizou.

Nossa como esse jogador suburbano é lindo,já sou fan ❤️
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