Luiz Felipe, uma pedra sendo lapidada nos campos da Suburbana
Na volta do quadro “Pedra Lapidada”, entrevistamos Luiz
Felipe, de 17 anos, que se destacou, atuando pelo Iguaçu, na categoria juvenil
da Suburbana em 2018. O jogador fez 13 gols em 9 jogos (três deles na final
contra o Capão Raso) e foi peça determinante no título do Galo. Craque da categoria Juvenil da Suburbana, Luiz Felipe fala sobre 2018 inesquecível e planeja futuro
#ENTREVISTA
Por @LucasRaveel
Luiz Felipe
Gonçalves Rodrigues, mais conhecido apenas por Luiz Felipe, tem apenas 17 anos,
mas já se destaca nos gramados da Suburbana. O jogador foi eleito pelo Do Rico ao Pobre, em decisão unânime, o
craque da categoria juvenil do campeonato em 2018. Confira como foi a
entrevista com o jovem atleta:
CAMPEONATO
A primeira fase da categoria não foi fácil para o Iguaçu e não refletiu o bom desempenho do time adulto. A equipe teve muitos altos e baixos e se classificou em 7º, a um ponto do Nova Orleans, primeiro eliminado. Luiz chegou a equipe na 8º rodada e na sua estreia já mostrou suas credenciais: marcou dois gols sobre o Santíssima Trindade, na vitória por 5 a 0. “O ano foi um pouco difícil no começo, a equipe não se encaixava e parecia que nada dava certo, mas conforme foram chegando mais atletas, nosso desempenho melhorou”, disse.
A primeira fase da categoria não foi fácil para o Iguaçu e não refletiu o bom desempenho do time adulto. A equipe teve muitos altos e baixos e se classificou em 7º, a um ponto do Nova Orleans, primeiro eliminado. Luiz chegou a equipe na 8º rodada e na sua estreia já mostrou suas credenciais: marcou dois gols sobre o Santíssima Trindade, na vitória por 5 a 0. “O ano foi um pouco difícil no começo, a equipe não se encaixava e parecia que nada dava certo, mas conforme foram chegando mais atletas, nosso desempenho melhorou”, disse.
No mata-mata, o
Iguaçu foi outro. A equipe eliminou Uberlândia e Novo Mundo, até chegar à final
contra o Capão Raso. “Hoje penso que foi bom nos classificarmos abaixo na
primeira fase, porque isso nos deu a oportunidade de enfrentar equipes que
estavam no topo e, com isso, fomos crescendo a cada jogo e tendo a consistência
que precisávamos”, afirmou Luiz.
A GRANDE FINAL
Os treinos que antecederam os jogos das finais foram determinantes. Além de intensos, o foco no emocional foi diferenciado. “A preparação foi muito forte. Além dos treinos, eles prepararam o nosso psicológico. Passaram vídeos das nossas famílias e aquilo nos motivou ainda mais a sairmos do campo com a taça”, comentou.
Os treinos que antecederam os jogos das finais foram determinantes. Além de intensos, o foco no emocional foi diferenciado. “A preparação foi muito forte. Além dos treinos, eles prepararam o nosso psicológico. Passaram vídeos das nossas famílias e aquilo nos motivou ainda mais a sairmos do campo com a taça”, comentou.
Segundo ele, na
primeira partida contra o Capão Raso, que terminou em 0 a 0, seu desempenho não
foi como planejado e o nervosismo foi um dos fatores que levaram à sua atuação
discreta. Mas no jogo de volta, o camisa 10 mostrou sua qualidade. A partida
estava em 1 a 0 para os alvinegros, quando Nathan rolou para Luiz, que se
esticou para antecipar do zagueiro e fazer 2 a 0. “O primeiro gol que eu fiz
naquele jogo tirou um peso das minhas costas”, avaliou.
Ainda no primeiro
tempo, em contra-ataque rápido, o jogador ainda fez seu segundo gol, ampliando
para 3 a 0. Já na etapa complementar, com o jogo já decidido, Luiz anotou o seu
hat-trick na partida, tocando na saída do goleiro, com classe, dando números
finais a goleada por 4 a 0 e levando a taça para o Iguaçu.
MÉDIA DE MAIS DE UM GOL POR PARTIDA
Em 2018, o atleta
participou de 9 jogos e marcou 13 gols, terminando como artilheiro do
campeonato e sendo eleito o craque da categoria juvenil da Suburbana pelo DRAP.
“Foi uma experiência muito boa terminar como artilheiro. Joguei apenas três
jogos da primeira fase, mas consegui aproveitar as oportunidades que tive,
graças a Deus.” Luiz tem sua velocidade e boa finalização como principais
características, podendo atuar como meia ou atacante. “Eu gosto de pegar a bola
e ir para cima do marcador. Tento ajudar minha equipe de todas as formas, mas
fazer gol é o meu preferencial.”
INÍCIO DE CARREIRA VITORIOSO; O QUE ESPERAR DO FUTURO?
Luiz Felipe já soma
dois títulos no futebol amador de Curitiba. Em 2017, foi campeão da categoria
juvenil pelo Trieste, rival do Iguaçu. No Tricolor da Colônia, foi utilizado
como opção no banco de reservas, mas foi no alvinegro que teve destaque. “Até
hoje o pessoal me chama de vira-casaca, mas fico feliz em conquistar títulos
importantes já no começo da minha carreira”, afirmou o jogador, que também tem
passagem pelo Prudentópolis.
Para 2019, ainda
não há nada concreto, mas ele já recebeu varias sondagens. “Alguns clubes me
procuraram, ainda estou decidindo algumas coisas. É um passo importante que
darei na minha carreira, então tenho que analisar com calma neste momento”,
disse.
FAMÍLIA, SONHOS, DIFICULDADES E APOIO DO IGUAÇU
O seu maior pilar é
sua família, em quem recebe grande apoio no sonho de ser jogador de futebol. “Eles
(familiares) me motivam demais. Todo dia dizem que eu tenho que correr atrás do
que eu quero. Não viso somente dinheiro, mas quero fazer o que eu amo”, afirmou.
“Meu sonho é jogar na seleção, representar o meu país”, completou.
O jogador, que mora
em Fazenda Rio Grande, comenta as dificuldades no deslocamento até o estádio
Egydio Ricardo Pietrobelli, um trajeto de mais de 40 quilômetros: “Já passei
muita coisa. Já fui de todos os jeitos, mas poucas vezes fui de carro.
Geralmente, passava horas no Interbairros”, relembra.
Luiz Felipe também
faz questão de agradecer ao apoio que teve no Iguaçu, onde teve o melhor ano de
sua carreira. “Minha equipe técnica foi excelente. Os professores Ewerton, Jota
e os outros que estiveram comigo nesse 2018 são grandes técnicos e devo muito a eles. A
diretoria do Iguaçu também sempre me apoiou e me deram tudo.”

O Luiz joga demais mesmo,eu ja estudei com elee seuque elejoga muito e merece muito mais ♡
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