Paraná não consegue aproveitar superioridade numérica e empata com Vasco da Gama
Paraná
Clube e Vasco da Gama se enfrentaram nesta segunda (1) na Vila Capanema pela vigésima
sétima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Tricolor queria acabar com
o jejum de 12 jogos sem vencer, saiu na frente no começo do jogo, mas levou o
empate no último lance da primeira etapa. No segundo tempo, os visitantes
tiveram um jogador expulso, mas o time paranista não conseguiu superar o
nervosismo, empacando no placar de 1 a 1.
#BRASILEIRÃO2018
Por Dudu Nobre
PRÉ-JOGO: As
duas equipes entraram em campo com a incômoda situação de estarem na zona de
rebaixamento. O Tricolor era o lanterna, sem chances de sair da última posição
nesta rodada, e não vencia há 12 jogos. No último domingo, perdeu o clássico
contra o Atlético pelo placar de 3 a 0. Já o clube carioca vinha animado após
quebrar uma sequência de quatro jogos sem triunfos, vencendo o Bahia por 2 a 1
na segunda-feira anterior. No entanto, a vitória do Ceará sobre a Chapecoense
recolocou a equipe cruzmaltina na ZR.
PRIMEIRO
TEMPO: O jogo começou com o time da casa atrás da linha
intermediária, dando a bola para que os defensores vascaínos pudessem trocar
passes. O primeiro chute a gol aconteceu aos 7’, quando Leandro Castan cruzou e
Andrés Rios carimbou a zaga. O time paranista tentava
uma escapada em velocidade, e na primeira jogada bem tramada, aos 9’, a bola
sobrou para Alex Santana, que bateu de fora da área e contou com o desvio da
marcação para vencer Martín Silva e abrir o placar.
Mesmo com a vantagem, os
mandantes mantiveram a estratégia, que vinha dando certo, pois os visitantes
eram obrigados a fazer lançamentos - perdendo a bola com facilidade. O Vasco só
arrematou novamente aos 17’, quando Maxi López ganhou de Juninho dentro da área
e rolou pra trás, mas Rios novamente parou na defesa adversária. O jogo acontecia na faixa
de campo mais próxima às cabines de imprensa da Vila, com os cruzmaltinos
apostando em Yago Pikachu pela direita e a Gralha Azul em Juninho pela
esquerda. Quando o Paraná usou o setor oposto, conseguiu dois escanteios
seguidos que geraram chances perigosas.
No primeiro, aos 23’, a
bola sobrou para Leandro Vilela, que foi parado pela marcação. No segundo, Ortigoza
ficou de frente para a meta vascaína, mas jogou a oportunidade de ampliar o
marcador na torcida Fúria Independente. O jogo seguiu nessa
configuração, com o time carioca tendo mais volume de jogo e muitas bolas
paradas a seu favor (faltas e escanteios), parando no bom posicionamento
paranista nas bolas aéreas. Prova disso é que o Vasco levou mais perigo quando
avançou pelo chão.
Aos 32’, Maxi López fez o
pivô e rolou para Giovanni Augusto, que parou no goleiro Richard. Quatro
minutos depois, o centroavante girou novamente, mas dessa vez resolveu arriscar
e foi atrapalhado por um desvio na zaga. A parte final do primeiro
tempo foi morna, já que o Tricolor não conseguiu encaixar um contragolpe e o Vasco
teve um arremate sem perigo – com Giovanni Augusto aos 44’. Quando parecia que
o Paraná iria com a vantagem para o vestiário, Ramon foi lançado e derrubado
por Deivid dentro da área. Maxi López deslocou Richard e deixou tudo igual,
fazendo com que a luta tricolor para quebrar a sequência de 12 jogos sem vencer
voltasse à estaca zero.
SEGUNDO
TEMPO: Na volta do intervalo, o Paraná ensaiou uma pressão,
tendo três escanteios favoráveis em menos de quatro minutos. O time da casa
chegou com perigo aos 7’, quando Silvinho achou Leandro Vilela na ponta
direita; o volante improvisado na lateral invadiu a área, bateu cruzado e a
bola passou perto da meta. O Tricolor buscava o
segundo gol, no minuto seguinte Silvinho arriscou da entrada da área e por
pouco não marcou. Até que aos 11’ Ortigoza foi lançado por Mansur, saiu em boas
condições de jogo, mas Leandro Castan fez falta, levando o cartão vermelho.
Com mais de 30 minutos a
serem jogados e a superioridade numérica de um atleta, o Paraná aumentou a voltagem
em busca da vitória, com Claudinei colocando o meia Caio Henrique no lugar do
volante Torito. Roteiro pronto, mas faltava o personagem principal: o gol. Com o tempo correndo e a
bola não entrando, a atmosfera de nervosismo ia tomando conta das arquibancadas
e do gramado, com muitos erros de passe do ataque paranista. A ansiedade era
tanta que foi o Vasco quem chegou com perigo, aos 31’ em chute de Giovanni
Augusto que raspou o travessão.
O escrete cruzmaltino
fechava a faixa central da defesa, impedindo infiltrações e obrigando o
adversário a chutar de fora da área – principalmente com Alex Santana. Outra opção
era a bola aérea, como aos 37’, quando Charles cabeceou e Martín Silva fez
excelente defesa. A partir dos 40’, a Gralha
Azul ativou o modo “tudo ou nada”, sem sucesso. O Vasco quase marcou aos 45’,
em bate-rebate dentro da área. Mas nenhuma das equipes conseguiu a vitória. Final
na Vila Capanema: Com as arquibancadas gritando “vergonha, vergonha!”, Paraná 1,
Vasco também 1.
PRÓXIMA
RODADA: Na próxima rodada, as duas equipes jogam no Rio de
Janeiro. O Paraná enfrenta o Fluminense na segunda (8) no Maracanã, enquanto
que o Vasco faz o clássico carioca contra o Botafogo no estádio Nilton Santos.
A partida acontece na terça (9).
OS ESCRETES XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
PARANÁ
CLUBE: 1 Richard; 2 Leandro Vilela, 3 Jesiel, 4 Charles e 6 Mansur;
5 Torito (20 Caio Henrique), 8 Alex Santana, 7 Deivid (22 Rafael Grampola), 11
Juninho (21 Carlos) e 10 Silvinho; 9 Ortigoza. Técnico: Claudinei Oliveira.
VASCO
DA GAMA: 1 Martín Silva; 2 Rafael Galhardo (7 Kelvin), 13 Luíz
Gustavo, 25 Leandro Castan e 27 Ramon; 32
Bruno Cosendey (8 Thiago Galhardo), 21 Willian Maranhão, 26 Giovanni
Augusto e 22 Yago Picachu; 9 Andrés Rios (3 Oswaldo Henríquez) e 11 Maxi López.
Técnico: Alberto Valentim.
FICHA TÉCNICA: PARANÁ 1 X 1 VASCO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
GOLS:
Alex
Santana, aos 9’ do 1°T (Paraná); Maxi
López aos 49’ do 1°T (Vasco).
CA:
Carlos
(Paraná); Thiago Galhardo (Vasco).
CV: Leandro
Castan (Vasco).
ÁRBITRO: Flavio
Rodrigues de Souza (SP).
ASSISTENTES: Anderson
José de Moraes Coelho (1) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (2) – ambos de
São Paulo.
LOCAL: Estádio Durival Britto (Vila Capanema), Curitiba,
PR.
PÚBLICO: 3210 pagantes | RENDA: 100 535 reais
PÚBLICO: 3210 pagantes | RENDA: 100 535 reais

Post a Comment