Extravasei e peço desculpas
“Extravasei
e peço desculpas, pois é a primeira vez que tiro a camisa e não costumo fazer isso!
”. Essa foi a fala de Bruno Batata, autor do gol do Fantasma no jogo contra o
Cuiabá, em Ponta Grossa, na tarde deste domingo (22). Mas sabemos que o significado da comemoração, do
arrancar a camisa, de Bruno Batata vale mais do que o pedido de desculpa.
#OPINIÃO
Danilo
Schleder
O atacante, contratado há pouco para a
continuação da Série C do Campeonato Brasileiro, estava em um jejum de cinco jogos sem marcar. Mesmo com boas
atuações, ajudando o time em momentos diversos, Bruno Batata ainda não tinha
acertado o pé, ainda.
Vamos relembrar como aconteceu o gol:
Cleyton recebeu a bola, fintou, driblou e bateu, a bola foi rente ao chão e beijou a
trave. Por uma felicidade do destino que, hoje, resolveu que era o dia de Batata.
Bruno, bem posicionado para o rebote, tem o trabalho de empurrar a bola para o
fundo das redes. Glória, comemoração, grito e emoção. Bruno, na corrida para
comemorar com sua nova família (a torcida Operariana), arrancou quem ele era
juntamente do seu bem mais precioso nesse momento, a camisa 9 do Operário.

Batata pode não ter visto, mas durante
o “trote” dado por seus colegas com tapas na cabeça para a comemoração, a
torcida Operariana o abraçou e fez dele um irmão. Fez dele mais um Operário que
luta todos os dias para seguir em frente. Enquanto abraçado pelos colegas,
Batata não percebeu quem estava na grade querendo tocar em seu novo irmão.
Podemos dizer que, sim, naquele momento Bruno Batata deixou de ser quem era, deixou todo seu passado de lado e se tornou mais um dos Fantasmas da Vila.
Podemos dizer que, sim, naquele momento Bruno Batata deixou de ser quem era, deixou todo seu passado de lado e se tornou mais um dos Fantasmas da Vila.

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