A Copa de Futebol Amador da Capital de 2018 em 7 fatos
Passados algumas semanas do término da quinta edição da Copa de Futebol Amador da Capital, o certame já deixa saudades para os apreciadores do futebol amador. O hiato de algumas semanas sem jogos nos finais de semana do amador em Curitiba nos deixará um pouco carente e ansiosos para o início do segundo semestre com Suburbana. Por isso, o Do Rico ao Pobre selecionou alguns fatos da Copinha de 2018 para relembrar e guardar na memória os fatos da 5ª edição deste certame que está se consolidando no cenário do amador de Curitiba.
#ESPECIAL DA COPINHA
Por @rafaelbuiar
A
quinta edição da Copa de Futebol Amador da Capital foi muito acirrada nas últimas
rodadas, com quatro escretes na disputa e que acabou com a conquista do bicampeonato
da equipe do Bangú. Depois de times da região sul terem conquistados três
copinhas - Capão Raso e Novo Mundo, o Bangú quebrou essa hegemonia e se igualou ao número de conquista do
Capão Raso, quando ganhou as duas primeiras edições. A competitividade da Copinha
tem aumentado a cada edição, enquanto a outra competição (Taça Paraná) do primeiro semestre
vem perdendo seus créditos. Devido a isso, analisando da primeira edição a
quinta, temos a certeza que a última você irá apreciar melhor, já que o
último capítulo sempre é o melhor. Confira os melhores fatos do Copinha 2018:
1
– A Revelação do Campeonato: Mesmo com a
derrota na estreia e com renovação do elenco, em relação ao escrete do ano
passado que acabou sofrendo o descendo à Divisão de Acesso da Suburbana, o
escrete do Vila Sandra conseguiu montar uma boa base para a temporada de 2018.
Com o passar das rodadas, a equipe que iniciou com o treinador Haroldo e depois fechou com Marquinhos Franco. Mesmo com a troca de treinadores, o Vila Sandra conseguiu ganhar corpo durante a competição e marcou com
uma disputa acirrada pela ponta da tabela com Bangú, Palmeirinha e Imperial até
as últimas rodadas.
Dentre os destaques da equipe
alvinegra, o treinador Marcos Franco deu a oportunidade para o volante Pelezinho,
que em anos anteriores estava vestindo a camisa do juvenil do Operário
Pilarzinho e tinha outra alcunha também, Weslley Pelezinho. Referência que
voltou a tona quando o camisa 8 do Vila Sandra fez um gol de bicicleta diante o
Bangú na 11ª rodada, no Estádio Ozório Claudino de Barros. Ou seja, com a
versatilidade em marcar a equipe adversária, Wesley sabe fazer gols e
ajuda também no sistema de criação. Devido a isso, com grandes atuações nos jogos do
primeiro semestre, o volante foi considerado como a revelação da Copinha de
2018.
2
– O golaço: Neste ano a escolha ficou difícil e quem irá
decidir é a galera que acompanha o site Do Rico ao Pobre. Dos jogos que
acompanhamos e que teve gravação das partidas, realizamos um filtro e
selecionamos cinco gols. Por ordem de rodada, selecionamos: a) gol de Hantson no duelo entre Capão Raso e
Bangú, na 1ª rodada; b) o gol de Samuel no jogo entre Imperial e Bangú, na 5ª
rodada; c) o gol de Rafael no confronto entre Urano e Vila Sandra, na 10ª
rodada; d) o gol de Wesley Pelezinho na partida entre Vila Sandra e Bangú, na
11ª rodada e e) o gol de Léo (Bangú) no jogo entre Olímpico e Bangú, na última
rodada. Participe da votação da galera que acontece no Instagram do site Do Rico ao Pobre.
3
– O artilheiro: Novamente o artilheiro da competição não
foi um camisa 9, como acontece na maioria dos certames. A disputa deste ano na
artilharia da Copinha também foi acirrada e contou com Dinda (Capão Raso),
Luizinho (Bangú), Thiagão e Dolinha (Palmeirinha). Mas no final das contas, o
camisa 7 do Palmeirinha foi quem marcou mais gols na Copinha de 2018, com 11 na
tábua. Dolinha esteve inspirando nas primeiras rodadas e teve partidas memoráveis,
como o embate diante o Santíssima Trindade com dois gols e no embate contra o
Vila Hauer, que marcou os três gols e ajudou o Palmeirinha na virada histórica. Devido a isso, a
equipe do Palmeirinha foi uma da que mais marcaram gols na competição, empatada
com o time do Vila Sandra.
4
– A muralha: Quando o assunto é relacionado quem foi a
muralha do campeonato a dúvida nem chega rondar nessas discussões, pois as
atuações do arqueiro do Bangú na quinta edição da Copinha foram essenciais para
o time rubro-negro conquistar o bicampeonato. Por isso, a escolha não poderia
ser diferente e o arqueiro Ricardo foi credenciado como a muralha do certame.
Suas atuações diante os confrontos diretos ajudaram o goleiro Ricardo a manter o placar e
fez com que o time ganhasse confiança no sistema ofensivo nos minutos finais. Como
na partida diante o Vila Sandra, em que foi municiado pelo escrete alvinegro e
na reta final Adriano Gloneke e Joãozinho responderam ao marcar os gols daquela
partida, que foi determinante para a conquista do Bangú.
5
– A decepção: A competição deste ano teve uma decepção em
relação ao tamanho (clube da série A da Suburbana) e os bons resultados nas últimas
campanhas, além dos nomes dos jogadores apresentados para a disputa da Copinha. O Capão Raso,
que chegou a ficar próximo das últimas colocações na tábua de classificação boa
parte da competição, já foi duas vezes campeã na Copinha e só venceu
quatro vezes neste primeiro semestre. Olha que a competição deste ano só teve
mais três escretes que irão disputar a Série A da Suburbana - Santíssima
Trindade, Imperial e Uberlândia. Dos 12 jogos, o Capão Raso perdeu a metade e foi o
terceiro pior ataque do certame, ficando a frente só de Shabureya e Olímpico.
6
– O intruso: A
Copa de Futebol Amador da Capital é um certame que envolve times da Divisão
Especial e da Divisão de Acesso do futebol amador de Curitiba. Para alguns,
isso torna a competição um pouco desequilibrada, já que não é no mesmo nível a
disputa entre os clubes que disputam as duas divisões. Mas o certame deste ano
teve apenas quatro equipes que irão disputar a elite do amador de Curitiba, enquanto
que a Divisão de Acesso teve nove representantes. Mesmo assim, podemos
verificar que há uma motivação em ter uma boa preparação para o segundo
semestre. Talvez, esse seja o principal motivo para a participação dos 13
escretes em 2018. Mas os escretes que irão participar na Divisão Especial neste
ano não apresentaram um bom resultado, com exceção do Imperial que foi o
vice-campeão.
O tricolor do Mossunguê que ficou
entre os líderes no início do certame caiu de rendimento próximo do fim da
competição e, com isso, os resultados foram negativos. O título era quase
impossível devido a esses resultados, mas mesmo assim o Imperial não desistiu
na reta final e conseguiu retomar as vitórias e terminou na segunda colocação
na tábua de classificação, que acabou sendo como um troféu pela crescida nas
últimas rodadas.
7
– O confronto histórico: Com o passar das edições, a Copinha
tem proporcionados bons jogos em disputas. Neste ano, o
sistema de disputa foi diferente e o mata-mata foi sacado. Ou seja, com sistema
de pontos corridos, aquela velha frase clichê nunca foi caiu bem quanto na
quinta edição da Copinha. Sim, o certame deste ano teve vários jogos decisivos
e que envolveu os escretes que estava na briga pelo caneco. O primeiro embate
aconteceu entre Palmeirinha e Santíssima Trindade, no Estádio Elba de Pádua de
Lima; seguidos de Bangú e Palmeirinha, no Manecão; e por fim, Vila Sandra e
Bangú, no Estádio Ozório Claudino de Barros. Duelos que ajudaram a copinha ser
bem acirrada neste ano.
Mas o melhor jogo da competição ficou
entre Vila Sandra e Bangú na casa do alvinegro, que aconteceu na 11ª rodada – dois jogos
do fim do campeonato. A dimensão do jogo, em quem vencesse seria o campeão
praticamente, fez com que o jogo fosse muito aberto e com as duas equipes
querendo o jogo. O time do Vila Sandra saiu na frente e na reta final da etapa complementar,
o rubro-negro virou. Mesmo assim, com o placar atrás, o escrete da casa foi em
busca do empate. Mas não contava com a ótima apresentação do goleiro Ricardo.

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