Operário vence Maranhão e retorna à Série C do Brasileirão
(Foto: Danilo Schleder) |
Operário
e Maranhão se enfrentaram na noite desta segunda-feira (14), em confronto
válido pelo segundo jogo das quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série
D, no Estádio Germano Kruger. Com casa cheia, a equipe da
casa não fez diferente e continuou invicta ao derrotar por 2 a 1 o escrete do
Maranhão e depois de 24 retorna a Série C do Campeonato Brasileiro.
#SÉRIE
D
Por @rafaelbuiar
PRÉ-JOGO:
O
primeiro embate entre as duas equipes terminou com o placar a favor do escrete
do Ponta Grossa, que venceu por 3 a 1 em Maranhão. Ou seja, placar favorável
para ter um público cheio no Estádio Germano Kruger e com uma vantagem de
podendo perder até por dois a zero. Do outro lado, o time do Maranhão que terá
que ir para o ataque desde o princípio do jogo para diminuir a diferença e pelo
menos levar às penalidades, mesmo com dois desfalques.
PRIMEIRO
TEMPO: Com casa cheia, o embate
iniciou com uma linda festa da torcida, que abusou da fumaça branca e no antes do primeiro minuto o árbitro paralisou o embate devido a visão estar encoberta. Minutos
depois, a bola rolou novamente. Mesmo assim, a equipe da casa marcou em pressão e já dificultou a vida dos jogadores defensivos do
Maranhão. Mas aos 11’, a equipe do visitante chegou a concluir em gol duas
vezes, com arremates de longa distância.
Aos 13’, em ótima trama da equipe do
Operário, a bola chegou nos pés de Lucas Batatinha depois do passe de Washington,
que dominou e tirou do zagueiro. Mas na hora da conclusão se enroscou com a
bola e perdeu ótima oportunidade de abrir o placar. Minutos depois, com o
ataque pressionando, o escrete do Fantasma conseguiu uma falta próximo a meta
de Rodrigo. Na cobrança, o camisa 11 cobrou e Peixoto antecipou do zagueiro e quase
marcou aos 16’.
Próximo dos 30’ da etapa inicial, a
equipe do Maranhão pouco chegou a meta do goleiro Simão. Enquanto que o time da
casa, passou a jogar mais pelas laterais com Quirino e Athos. Mas sem sucesso. Mesmo assim, o lance de mais perigo aconteceu com Quirino pela direita, que cruzou para área,
a zaga cortou e Washington chutou firme e por pouco não inaugurou o placar.
Minutos depois, o time do Operário teve outra oportunidade. Desta vez com
Athos, que chutou firme.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o embate persistiu
com um domínio da equipe da casa e com isso, mais posse de bola. Ou seja, o
time do Operário frequentou mais o campo de ataque e sempre pelos flancos, com
Danilo Baia e Quirino. Mas o sistema defensivo do Maranhão conseguiu suportar a
pressão até os 49’, quando o árbitro encerrou o primeiro tempo.
(Foto: Danilo Schleder) |
SEGUNDO
TEMPO: No retorno para a etapa
complementar, ambas as equipes entraram em campo com os mesmos jogadores que
terminaram o primeiro tempo. Com bola rolando, a equipe da casa continuou com
mais posse de bola, mesmo que a equipe do Maranhão tenha se arriscado em jogadas de
contra-ataque. Enquanto que Lucas Batatinha foi o avante mais acionado nos primeiros
minutos do segundo tempo.
A equipe do Operário continuou
pressionando e aos 9’, o camisa 11 do Operário, Washigton, colocou Quirino de frente para
o gol, que arrematou em diagonal e Rodrigo defendeu em dois tempos, aliviando para o escrete do Maranhão. Com 14’, a ansiedade da equipe de Ponta Grossa foi visível, pois chutou várias vezes a meta do Maranhão e sem paciência. Em todos os chutes, a zaga travou.
Próximo da metade da etapa complementar,
o treinador Gérson Gusmão promoveu a primeira mudança na equipe da casa. Saiu
Athos e no seu lugar entrou Robinho. Não deu outra, aos 24’ Lucas Batatinha
recebeu em bola rápida do camisa 20 (Robinho) e o atacante, próximo da meia lua,
chutou na saída do arqueiro Rodrigo e abriu o placar no Germano Kruger. Com 36’,
em ótima trama de Jean Carlo e Peixoto, que cruzou e o atacante Schumacher deu
uma letra certeira. Mas o camisa 1 do Maranhão fez ótima defesa. Aos 37’, em
contra-ataque rápido do escrete visitante, Marcelo, que entrou a pouco,
aproveitou o erro do sistema defensivo e empatou a partida.
Nos minutos finais, o embate ficou
movimentado e aberto. Após os troca-trocas das duas equipes, as laterais
passaram a ser mais frequentadas por ambos os times. Sorte do Operário, que
após boa troca de passes, Schumacher fez o pivô dentro da área e Jean Carlo arrematou sem chance para Rodrigo segurar, desempatando a partida aos 40’ da
etapa complementar. Depois do segundo gol, a equipe do Fantasma só esperou o
apito final para comemorar o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro.
(Foto: Danilo Schleder) |
OS ESCRETES
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OPERÁRIO: 1. Simão;2. Danilo Baia, 3. Alisson, 4. Sosa e 6.
Peixoto; 5. Chicão, 8. índio, 7. Quirino (19. Schumacher)e 11.Washigton; 10.
Athos (20. Robinho) e 9. L.Batatinha (21. Jean Carlo). Téc. Gerson
Gusmão
MARANHÃO: 1. Rodrigo; 2. Michel, 3. Ramon, 4. Yuri e 6. Lucas;
5. Sandro, 7. Rômulo (Marcelo), 8. Eloir e 10. Adauto (16. Igor); 18. Gileard
(15. Emerson) e 9. Naoh. Téc. Ruy Santos
FICHA TÉCNICA – OPERÁRIO 2 X 1 MARANHÃO XXXXXXXXXXXXXXX
Gol: Lucas Batatinha e Jean Carlo (Operário) e Marcelo
(Maranhão)
CA: Quirino (Operário) e Eloir (Maranhão)
Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Assistentes: Miguel Ribeiro da Costa (SP) e Daniel Paulo
Ziolli (SP)
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