Jonas brilha nas penalidades e Fanático é tricampeão da Taça Paraná
A
grande final da Taça Paraná entre Fanático e Iguaçu não teve grande brilho
técnico. Depois de um primeiro tempo muito pegado, a segunda etapa foi
disputada de maneira protocolar, com nenhum grande lance, além de três
expulsões (duas para o Tricolor de Campo Largo, uma para o Alvinegro da Colônia
Famosa). Na disputa de penalidade após o 0 a 0 do tempo regulamentar, Jonas foi de vilão a herói e foi primordial
para a conquista do tricampeonato consecutivo do Fanático.
#TaçaPR2017
Por Yuri Casari
Assim como na primeira
partida da final, o duelo entre Fanático e Iguaçu começou muito truncado no
estádio Ângelo Cavalli, em Campo Largo. A tônica da primeira etapa foi o
Fanático com a posse de bola e o Iguaçu mais cauteloso, aguardando em seu campo
de defesa. A tática escolhida por Juninho foi efetiva, pois o Iguaçu teve as
melhores chances do primeiro tempo.
Aos 25, Pablo encheu o pé
e acertou o travessão de Jonas. Dez minutos depois foi a vez de Feijão tentar o
chute, batendo cruzado de canhota, mas a bola passou pela linha de fundo. O
Fanático só conseguiu chegar com real perigo apenas aos 44 minutos. Marabá
cobrou falta na área e Baloi, sem marcação, acabou se atrapalhando na cabeçada.
No minuto seguinte, o Iguaçu teve lance muito parecido. Luisinho Netto cobrou a
falta e Pablo cabeceou para tranquila defesa de Jonas.
No segundo tempo, Chibior teve a perda de Massai, que não conseguiu voltar bem após uma pancada na cabeça e foi substituído no intervalo. E com
apenas seis minutos, a partida tomou um rumo bastante diferente do esperado.
Jair e Douglas se estranhara em um lance e o árbitro decidiu dar um amarelo
para cada lado. O problema é que Jair, o defensor tricolor já havia recebido um
amarelo no primeiro tempo e foi expulso. Mas três minutos depois o juiz deu
aquela famosa compensada. Em falta cometida por Emerson, o árbitro decidiu
amarelar Hideo, que também já havia sido advertido anteriormente, e foi mandado
para o chuveiro mais cedo.
O jogo seguiu muito fraco,
nem parecia as duas equipes que demonstraram grande futebol em partidas da
primeira fase. Aos 15 minutos, Ronei chegou forte em Aderaldo, e levou o
vermelho direto, deixando o Fanático com um a menos. O tempo demorou a passar,
o jogo era sofrível, e a ida para os pênaltis acabou sendo o melhor desfecho
para a decisão.
O Iguaçu iniciou a série
com Emerson, que converteu. Ever abriu os trabalhos para o Fanático e Tamandaré
colocou o alvinegro de novo com vantagem. Foi então que Jonas, o
goleiro-artilheiro, mandou sua cobrança no travessão. O pênalti perdido que o
transformaria em vilão foi esquecido já na cobrança seguida. Douglas bateu
rasteiro no meio e Jonas ficou imóvel, mostrando grande frieza.
Magu empatou a série, e
Juninho, que poderia colocar o Iguaçu de novo na frente, foi parado por Jonas,
que pulou no canto esquerdo para defender. Felipe Caron, que entrou
praticamente apenas para os pênaltis converteu sua cobrança, dando a vantagem
ao Fanático. Na última das cinco cobranças do time do Butiatuvinha, Luisinho
Netto bateu cruzado e Jonas voou para o lado direito espalmando a bola para
fora, garantindo o tricampeonato da Taça Paraná para o Fanático. Esta foi a
nona conquista do clube de Campo Largo na competição, que levou o troféu também
nos anos de 1968, 1976, 1978, 1979, 1983, 1986, 2015 e 2016.
OS ESCRETES
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Fanático:
Jonas,
Ever, Baloi, Jair e Marabá; Grilo, Aroldo (Felipe), Massai (Magu), Djonatan (Henrique Dias, depois Felipe Caron) e Ronei; Clênio. T:
Leandro Chibior.
Iguaçu:
Rodrigo,
Luisinho Netto, Douglas, Emerson e Dionata (Juninho); Aderaldo, Helton e Hideo; Feijão (Pequi),
Marcelo Tamandaré e Pablo (Luan). T: Juninho.
Cartões amarelos: Jair (Fanático); Aderaldo, Helton e Hideo (Iguaçu).
Cartões vermelhos: Jair e Ronei (Fanático) e Hideo (Iguaçu).
REPORTAGEM (VÍDEO) XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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