Givanildo? No Palmeirinha não: é Daniel Jorge o Rei do Acesso
O Grêmio Palmeirinha Gente da Gente conquistou o segundo acesso de sua história no último sábado (2). Entre 2008 – quando era Olaria - e 2016, muitas mudanças: o nome, as cores, o plantel. Mas uma coisa permaneceu intacta: o comando de Daniel Jorge, um homem apaixonado pelo clube do Tatuquara.
#ENTREVISTA
Por
Dudu Nobre
Daniel não esconde a
alegria de ter recolocado o clube no trilho das conquistas, pois ajudou na
criação do Palmeirinha. “Ajudei a fundar a equipe e de 2008 pra cá fiquei
afastado do comando técnico. Mas graças a Deus e minha comissão técnica voltei
para ajudar o Grêmio a subir novamente”, relata o treinador.
Mas chegar até o acesso
não foi fácil. No primeiro semestre a equipe do Tatuquara participou da
Copinha, mas não passou da primeira fase, resultado que serviu para a diretoria
qualificar o elenco com algumas contratações – já que a Série B da Suburbana
era a principal competição do ano.

De fato as cinco derrotas
do time na primeira fase prejudicaram a posição do clube na tabela. Por ironia,
a sexta melhor campanha colocava o Vila Sandra – adversário da final – no caminho
alviverde já nas quartas. Porém, a perca de pontos do Bairro Alto no Tribunal
de Justiça Desportiva fez com que a equipe do Tatuquara subisse para o quinto
lugar e fosse encarar o Santíssima Trindade.
Nesse momento, Daniel
convocou uma conversa com os jogadores e motivou os atletas para a fase
eliminatória. “Naquela oportunidade falei que era hora de mostrarmos a todos
nosso potencial, era mata-mata e tínhamos que nos preparar mais”, conta o
técnico.
O Palmeirinha encarou os adversários de igual pra igual. Venceu o Trindade em casa, mas perdeu no Cajuru, o que forçou a disputa de pênaltis na qual o alviverde saiu vitorioso. Nas semis, valendo o acesso, dois empates com o Bangú – dono da melhor campanha até então -, e mais uma vez mostrou eficiência na marca da cal para chegar à decisão.
Pela frente, o Vila
Sandra, adversário com bons números no campeonato. Mas para Daniel a raça pode
ser o trunfo alviverde nessa final. “Vamos respeitar o adversário, mas temos
que treinar durante a semana, pode chover que estaremos no campo. Na hora do
jogo, é coração no bico da chuteira para representar bem nosso povo do
Tatuquara”, completa Daniel Jorge.
__________________________________________
__________________________________________
DO RICO AO POBRE, O FUTEBOL SEM DIVISÃO
Post a Comment