Depois do acesso à elite do amador de Curitiba, Marcos Franco quer o título
A equipe do Vila Sandra depois de
muito tempo batendo na trave em relação ao acesso, enfim conseguiu a tão
sonhada vaga após vencer o seu rival (Fortaleza) na fase semifinal. Trabalho
que é fruto, principalmente, do treinador Marcos Franco, que deu uma cara nova
ao escrete alvinegro após a Copa de Futebol Amador da Capital deste ano, em que
o Vila Sandra terminou na quinta colocação.
#ENTREVISTA
Por Rafael Buiar
Marcos Franco chegou no fim da Copinha
da Federação Paranaense de Futebol (FPF) e reformulou o escrete do alvinegro
após a atuação mediana. Desde então, o comandante do Vila Sandra apagou na
memória o primeiro semestre e passou a realizar uma excelente campanha. Um dos
fatores para este bom desempenho na competição foram os jogos em casa, pois em
11 embates no Estádio Ozório Claudino de Barros a equipe do Vila Sandra venceu
nove e não perdeu nenhuma.
Outro ponto positivo jogando em casa
foi a quantidade de gols marcados, que no total somou 48 gols. O treinador
Marcos Franco aponta que os números positivos em casa convêm do estilo de jogo
da equipe, que também conta com a ótima temporada do atacante Zé Ricardo. “Em
casa nós sempre temos que tomar a iniciativa do jogo, tem que sair para sufocar
e para ganhar o jogo. Pois sabemos que se define muito nos primeiros 10' a 15'
de jogo. Tanto é que quase todos os jogos marcamos os gols antes dos 10'. E
claro, sem deixar de falar da nossa torcida, que nos dá força para jogar neste
estilo de jogo”, esclarece o treinador.
Em relação aos jogos fora de casa,
Marquinhos aponta que o desempenho não é o mesmo devido as proporções dos
campos das equipes adversárias. “Em casa nós conseguimos pressionar mais,
apesar do nosso campo ser pequeno ele é bom de se jogar. Os campos que nós
jogamos fora complica demais o nosso time que gosta de trabalhar a bola. Por
isso sofremos muito e poucos têm condições de trabalhar a bola”, analisou.
Ao todo, a equipe do Vila Sandra jogou
18 vezes na Divisão de Acesso da Suburbana 2016 e passou por alguns embates que
ajudaram a equipe se fortalecer no decorrer da competição. Dentre eles, o
treinador Marquinhos destaca os que ajudaram a dar mais consistência no escrete
alvinegro. “Nossa equipe teve vários jogos complicados, como o jogo do próprio
Palmeirinha que nós conseguimos a virada nos minutos finais. Os três jogos com
o Fortaleza, pois quem vê só o placar pensa que o jogo foi fácil. Pelo
contrário, foram jogos muito difíceis. Mas o do Vila Hauer, quando empatamos em
0 a 0 foi uma das partidas que não gostei do nosso desempenho”, acrescentou.
Com o acesso garantido, agora o
certame tem outro fator em disputa, a vaga para a disputar a Taça Paraná no
primeiro semestre de 2017. Competição que Marcos Franco define como mudança de
patamar para o Vila Sandra e também quer que o time se acostume a jogar este
tipo de competição para ganhar corpo. “Agora, com certeza eu quero ser campeão.
Porque desde o início eu falei que o Vila Sandra precisa mudar o patamar.
Primeiro você tem que jogar essas Copinhas que são mais tranquilas. Depois,
aproveitar a oportunidade de jogar a Taça Paraná para começar a ter mais
visibilidade. Sempre fui campeão e não vamos deixar amolecer. Tanto que no
treino não teve recreativo e o pensamento foi como se tivesse apenas uma vaga
para o acesso”, esclarece.
No entanto, para conquistar o título e
a vaga para disputar a Taça Paraná, o escrete do Vila Sandra terá que passar
diante o Palmeirinha. Dentre alguns pontos fortes da equipe adversária, Marcos
Francos aponta a união como o ponto forte a ser batido. “O time do Palmeirinha
joga a muito tempo junto e por isso, o ponto fortíssimo é o conjunto. Ainda que
as competições que eles sempre jogam, sempre chegam. Fica o aviso à nós, que a
união e o entrosamento, aliado de uma forte marcação são os pontos fortes do
time do Palmeirinha. Então temos que jogar muito para superar”, complementou o
treinador.
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