Molão, o destaque da partida entre Nova Orleans e Nacional
O jogo entre
Nova Orleans e Nacional marcou um duelo de times que ainda não haviam vencido.
A quebra do jejum foi com sobras para o Orleans, que aplicou uma sonora
goleada, originada pelos meias do alviverde da zona oeste. Para isso um meia de
qualidade e cadência de bola decidiu as jogadas e ajudou a construir a vitória. Confira
a quinta
figurinha da Série A da Suburbana e a trigésima do DRAP em 2016
#FIGURINHA DO JOGO
Por Arthur Henrique
O futebol teve clássicos meias lentos, Danilo, do
Corinthians, talvez seja o melhor exemplo disso no futebol brasileiro. Digamos
que a versão do meia paulista é Molão, o 7 do Orleans tem uma habilidade rara:
prender a bola ao corpo. Não adianta o nível de marcação em cima dele, Molão
segurava a pelota no pé até que um companheiro aparecesse livre.
A função de distribuição de bolas era total dele.
No primeiro tempo ele liberou muitas jogadas ao lateral direito Buiu e ao meia
atacante Bitoca. Aliás, o primeiro gol do time, veio dos pés do 10, mas metade
do gol é de Molão, mostrando uma visão de jogo impressionante.
Quando construiu as jogadas, parou, respirou e
pensou nos lances, foi fatal. Em alguns momentos a bola parecia perdida, mas
Molão lidava com tanta habilidade a redonda que saía com classe na maioria dos
lances. Algumas vezes parecia até que a marcação aliviava para ele sair, mas ao
notar a feição dos volantes percebia-se que eles apenas não conseguiam lidar
com os dribles curtos, característicos de um meia lento francês que os
brasileiros conhecem bem desde a final de 98.
Claro que enaltecer Molão e compará-lo a Zidane é
um pouco demais, mas se o meia apresentar o mesmo futebol do último sábado e os
atacantes estiverem em sincronia, o Orleans se prova um grande time para as
finais. Vamos ficar de olho se ele consegue manter a regularidade nas próximas
rodadas.
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