Nicolas Marques, uma pedra sendo lapidada nos campos da Suburbana
No
segundo sábado de julho de 2016, o certame da Divisão de Acesso do Futebol
Amador de Curitiba (Suburbana) teve o ponta pé inicial, com sete embates. Dentre eles, o
confronto entre União Ahú e Santíssima Trindade, no Estádio Ricardo Halick, que
terminou com três tentos para o time do Cajuru. Resultado que teve participação
especial do jovem atacante da equipe do Trindade, Nicolas, que pela primeira
vez estava participando de um jogo federado. Confira mais uma entrevista da
série, “uma pedra sendo lapidada nos campos da Suburbana”.
Por
Rafael Buiar
O cartão de visita no primeiro
encontro é fundamental para causar boa impressão para o restante do certame. Sim, o
atacante do Santíssima Trindade pensou e agiu desta forma no primeiro confronto
da Divisão de Acesso da Suburbana, Série B. Nicolas Santos Marques, 16 anos,
jogou com vontade e marcou dois gols na primeira rodada. Fato que motivou e deu
mais corda para o seu sonho, que é o mesmo de quase todos os meninos da sua
idade. Sim, ser jogador de futebol profissional.
“Eu busco tentar conseguir realizar o
meu sonho. A Suburbana é uma vitrine, ainda mais por eu ser destaque já no
começo do Campeonato. Por isso, vou continuar neste ritmo e jogar bem a
competição e assim, o meu sonho pode se tornar realidade. É um bom
começo meu e de todos os meus companheiros, que futuramente eu possa brilhar
mais e que alguém possa me dar uma oportunidade de ser jogador profissional”,
acrescenta Nicolas.
Em seu primeiro embate na Suburbana,
Nicolas carimbou no segundo gol do confronto, com uma excelente cobrança de falta.
Sendo essa uma de suas qualidades, além da velocidade e da boa presença de
área. “Sim, a minha qualidade é bater bem na bola e eu vejo que com essa
qualidade eu posso fazer tudo pela minha equipe, quando precisarem. Em relação
a isso, os companheiros de grupos até me elogiam por chutar bem com as duas
pernas. A minha inspiração para cobrar faltas é o Cristiano Ronaldo”, esclarece
o camisa 9.
Mesmo com 16 anos de idade, a Suburbana chegou bem
rápido na vida de Nicolas, já que a pouco tempo ele não conhecia a dimensão que
este certame tem. O máximo que Nicolas passou perto do sonho foi em partidas com
os amigos em quadras de Society. Por isso, depois do convite em disputar pelo Santíssima
Trindade, o garoto de 16 anos foi chegando de mansinho na equipe do bairro do
Cajuru. Devido a isso, ainda não aconteceu de alguém entrar em contato por
causa do seu futebol. Mas, Nicolas pensa alto e não baixa a cabeça.
“Nunca joguei campeonato disputado em
campo e isso é o que me trouxe bons pontos, um deles é nunca desistir de tentar
realizar o meu sonho. Vou aproveitar este começo no futebol amador, como o
começo do meu sonho e tornar como prioridade. Pode acredita em mim, que vou
tentar me destacar cada dia mais”, enaltece Nicolas.
Mas para seguir adiante e tornar realidade,
Nicolas tem outros pilares para sustentar este sonho. Como a família e os
estudos, aliados com os treinos semanalmente. Alguns vão bem e obrigados. Outros precisam de
uma guinada para completar e fortalecer todos os pilares. “A minha relação
com a família é boa, pois eles me motivam muito para poder realizar meu sonho.
Por isso, me apoiam bastante. Nos treinos eu sempre estou lá, buscando melhorar
os erros e aprender mais sobre o futebol, como táticas e entre outras coisas. Já
nos estudos eu estou meio desanimado, já que dei como prioridade o futebol. Mas
eu sei que precisarei estudar. Por isso, vou voltar o mais rápido possível”, analisa
Nicolas.
Ainda que tenha sido a primeira partida do
certame, mas a cada vitória o caminho vai diminuindo e dando rumo para a classificação.
Restam treze rodadas para o término da primeira fase, por isso é cedo para pensar
em erguer o caneco. Mas, Nicolas pensa desta forma e projeta algo maior para o
Santíssima Trindade, em 2016. “Ainda é cedo para pensar em título, pois teremos
jogos difíceis. Mas mesmo assim, vamos focar para dar o melhor para o time e se
Deus quiser, ser campeão”, relata Nicolas.
“Minha meta é pode me destacar no futebol amador e algum clube me dar uma chance e, se Deus quiser, realizar o meu sonho.”
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