Atletiba, o divisor de águas no Brasileirão?
O maior clássico do futebol paranaense
está no fundo do poço? Pois é, essa resposta é uma incógnita. Mas que está sem
brilho, a isso está. O descontentamento e a sensação dos torcedores pode ser notado no fraco
público no Estádio Willie Davis, em Maringá. Palco que foi o mesmo da finalíssima
do Paranaense 2014. Porém, a plateia que esteve em jogo válido pela 7ª rodada
do Campeonato Brasileiro foi a pior, tirando aquela partida de 11 anos atrás,
pela Copa Sesquicentenário, que teve 205 testemunhas no CT do Caju. Além disso,
outro problema, pois o embate foi em outra cidade, devido o time rubro negro
estar sem sua casa e cumprindo a punição após a briga de torcidas na última
rodada do Brasileirão de 2013. E pior, mesmo longe de Curitiba, o clássico teve
apenas uma torcida, já que ambas as diretorias entraram em comum acordo. Mas
peraí, cadê o brilho das arquibancadas?
Por Rafael Buiar
É,
antes de começar o jogo, percebemos vários empecilhos para não acompanha-lo o
tão famoso clássico paranaense. Dentre esses, um fato foi que a partida não foi
transmitida sem ser o premier FC. Fato lamentável. Mas na era digital sempre há
uma saída, desta vez a internet foi a salvação da galera. Mesmo assim, cheio de
problemas, o 'melão' rolou na Cidade Canção e clássico é clássico, vice versa.
Como diria o atacante Jardel. Assim, dentro das quatro linhas, o time alviverde
começou o segundo clássico do ano a todo vapor nos minutos iniciais, já que o
Coritiba ainda não conhecia o gostinho da vitória. Assim, sob o comando do meia
Alex, o Coritiba atacou. Enquanto isso, a defesa do Atlético se segurou como
pode para para manter o placar zerado. Nesta altura do confronto, já era fácil de
perceber os destaques, pois os laterais tiveram bastante espaços para se
movimentarem. Porém, o primeiro ponta pé ao gol que ‘assustou’ foi do time do
Alto Glória, com o atacante Júlio Cesar, mas como o ataque verde e branco não
está afiado, o chute passou longe.
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Foto: Blog 98 na Rede |
A
segunda etapa iniciou, sim com muita reclamação por parte dos jogadores do
Atlético, que ainda reclamavam do gol mal anulado. Reclamação que gerou um
Furacão mais nervoso e concentrado para abrir o marcador na Cidade Canção. A
pressão inicial do segundo tempo não durou por muito tempo, já que o Coritiba
continuou com a maior posse de bola, mas sem objetivo. Mas em um contra ataque
o jogo mudou, pois os poucos torcedores atleticanos que estiveram presentes em Maringá comemoraram com o gol da revelação atleticana deste ano, Marcos Guilherme, que
ainda parou na esquina para comemorar o primeiro gol da partida. Na sequência,
em uma bola parada, o ataque rubro negro fez o segundo gol. Novamente em jogada
iniciada com um lateral, desta vez Natanael, o melhor da partida, que cobrou a
falta com um chute forte que bateu na trave e logo depois bateu no zagueiro
Lucas Claro e entrou devagarinho no gol, para desespero do Coritiba e felicidade
rubro-negra. Gols que fizeram o comandante Celso Roth mudar o seu esquema desentrosado, pois
sacou Leandro Almeida e Julio Cesar para a entrada de Geraldo e Keirrison.
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Foto: Atlético/Divulgação |
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