Atlético não foi feliz em Buenos Aires e tem sintomas de saudades
O segundo duelo do Atlético na Libertadores foi diante o todo poderoso Vélez Sársfield e favorito para a conquista do torneio, segundo a imprensa argentina. O Furacão até que começou bem, mas a retranca e os contra golpes não foram 100% eficazes na partida. Com isso, na sua primeira viagem em 2014 a equipe paranaense trouxe na bagagem uma derrota de 2 a 0 e também um sentimento de saudades do antigo treinador, Vagner Mancini, já que o atual está sendo muito criticado.
#CRÔNICA
Por Rafael Buiar
Pré-jogo
Na
segunda semana de fevereiro, o Atlético estreou em definitivo na Libertadores da América de 2014. O
resultado foi positivo, como todos esperavam, sapecou três pontos logo na
estreia da fase de grupos ao vencer o time boliviano, The Strongest. Mas essa vitória não foi o suficiente para badalar a
mídia local, nacional e, principalmente, a mundial, já que neste mesmo duelo
aconteceu a estreia de Adriano com a camisa atleticana. O atacante rubro-negro,
agora com a camisa 30, saiu do banco de reservas e voltou jogar o seu futebol
depois de 22 meses.
Agora,
o time rubro negro tem a sua estrela? Bom, ainda é cedo para mencionar isto.
Mesmo assim, o El paranaese viajou cerca de 1,793 km para a capital argentina
(Buenos Aires) onde desafiou o Vélez Sársfield, em jogo válido pela segunda
rodada da Libertadores. Enquanto a equipe ‘alternativa’ jogava o Campeonato Paranaense contra o
Arapongas, a equipe principal do Furacão viajou com antecedência e foi até o
estádio do Boca Juniors, La Bombonera, ver a equipe da casa triunfar sobre o
Estudiantes, para enfim, entrar no clima de futebol sulamericano. Na
mesma competição que o Boca Juniors e Estudiantes jogou também no último final de
semana o adversário do Atlético paranaense, que perdeu sua invencibilidade depois de 11 jogos invictos para
o Lanus no placar de 3 a 2, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Argentino. Mesmo com a derrota, os torcedores do Vélez Sársfield estiveram animados e fizeram filas para comprar os ingressos para o confronto com o time paranaense, no Estádio
José Amalfitani.
Confronto
entre Vélez Sárfield e Atlético-PR
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Foto: Juan Mabromata |
A argentina com certeza lembra bem do
atacante Adriano, daquela vitória emblemática
da Seleção Brasileira sobre os hermanitos. Por isso, bastante medo e vaia
ao mesmo tempo para o avançado. Mas do outro lado, o time da casa teve uma zaga
experiente e a estrela do time era outro atacante, Mauro Zaraté. Com a bola
rolando, a equipe da casa deu o primeiro chute aos 40 segundos. Sinal que não
seria nada fácil para a equipe rubro-negra. Com o passar do tempo, o duelo
ficou equilibrado. O time do Atlético respondeu com contra golpes, mas o maior
volume do jogo no inicio foi do time da casa. Com isso, foi necessário uma forte
marcação da equipe rubro-negra. Fato que dificultou as jogadas pelos flancos,
mas o meio esteve bem aberto. Devido a isso, aos 15' a torcida local entoava o
canto das arquibancadas que motivou os jogadores argentinos do Vélez. Com o
décimo segundo jogador em “campo”, o time da casa se envolveu em uma bela troca
de passes e quase abriu o placar aos 17’.
Passados dos 30’, Pratto começou a
destacar na partida e fez a melhor finalização do jogo até o momento. Mas Wéverton defende no melhor estilo “pulo do
gato”. Na sequência, o Furacão ficou acuado e recebeu outra investida do time
argentino e Lucas Pratto perdeu outra oportunidade. Devido a insistência do
time da casa e a torcida apoiando, foi fácil perceber que logo chegaria o gol
do Vélez. Não deu outra, na quarta cobrança de escanteio, Tobi abriu o placar
no Estádio José Amalfitani. Placar que persistiu até o apito final do árbitro,
já que o time rubro-negrO perdeu a força de reação na primeira etapa.
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Foto: Juan Mabromata |
Substituições que surtiram efeito na
equipe atleticana. Assim, o Vélez foi obrigado a mexer no time também. Tudo
indicava que iria chegar um defensor, mas o treinador do time da casa foi
abusado e colocou um meia de velocidade. Depois desse troca-troca, o Vélez
proporcionou ao Atlético dificuldades na saída de bola. E foi assim que o El
Paranaense levou o segundo gol da partida, pois Lucas Pratto recebeu um prato
cheio e ampliou o placar depois de antecipar do zagueiro Manoel e do goleiro Wéverton,
aos 33’.
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Foto: Juan Mabromata |
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Mesmo acompanhando de longe, vejo o Atlético-PR sem consistência, não consigo ver grandes possibilidades com esse treinador, penso que o Mancini merecia ficar e conduzir o clube nesse importante momento, embora aqui em Pernambuco não tenha brilhado exatamente pela falta de sequência.
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