Coritiba e Figueirense fazem jogo fraco tecnicamente e ficam no zero a zero
No aniversário de 107 anos e de estreia de
roupa nova, a equipe do Coritiba abusou dos cruzamentos e não conseguiu sair do
zero contra o Figueirense, em confronto válido pela trigésima rodada do
Campeonato Brasileiro de 2016. Com o resultado de igualdade, o Coritiba não consegue ganhar gordura (distância) do Z4.
#DRAP NO BRASILEIRÃO 2016
Por João Heim
No primeiro lance do jogo, o Coritiba chegou
com Iago Dias, que recebeu em posição ilegal e chutou na trave com menos de um
minuto de jogo. Não deu outra, a equipe alviverde começou a todo vapor. Mas, a
resposta do Figueirense chegou com Josa, que aos 6' subiu no cruzamento e
cabeceou na trave. Desde então, o jogo ficou parelho e mesmo assim, o escrete
visitante passou atacar mais, jogando nos lançamentos e pelas pontas. Passados os 20’, o time de Santa Catarina se
aproximou mais e, principalmente, nas bolas paradas. Porém, não conseguiu ser
eficiente quanto na jogada que parou na trave.
Com o clima pesado nas duas equipes, devido a
posição na tábua de classificação, o jogo ficou truncado e as equipes ficaram
nervosas. Devido a isso, vários cartões amarelos saíram do bolso do árbitro e muitos
erros de passes aconteceram nas duas equipes. Mesmo assim, o Figueirense se
aproximou mais da área do adversário. Mas, os passes e erros nas jogadas
atrapalhavam o sucesso dos avanços. Os donos da casa chegaram pouco, e quando chegou
foi em bolas paradas, que ainda eram pouco eficientes.
Nos minutos finais, o Coritiba chegou próximo
de abrir o placar no Couto. Juan cobrou falta e quase a zaga desviou por cima
do gol. Na sequência, em jogada de escanteio, cobrado por Juan, Iago Dias ficou
com a sobra e chutou para boa defesa de Gatito Fernandez. No lance seguinte, na
sobra de um cruzamento na entrada da área, Juan ficou com a bola, limpou o
marcador e tocou para Juninho, que chutou para defesa de Gatito aos 45'.
SEGUNDO TEMPO - Na
saída de bola para a segunda etapa, o Coritiba teve falta na intermediária, mas
quem assustou foi a equipe visitante. Em
jogada de contra-ataque, Renato chutou e a bola passou perto do gol coxa
branca. O time da casa teve mais posse e apertou a marcação sobre o Figueirense
na defesa. Mas a tática da equipe catarinense foram as jogadas de contra-ataques.
Mas por outro lado, o grande problema da partida, em um contexto geral, eram os
erros de passes.
O Coritiba se aproximou da área, mas pecou na
hora de fechar a jogada com os toques falhos. Destaque negativo para a
quantidade alta de cruzamentos, em que a equipe alviverde não conseguiu ao
menos que seus atacantes, ou quem estivesse na área, cabecear, proporcionando
um aproveitamento muito baixo neste quesito.
Com a chuva intensa que caiu sobre o Couto Pereira, as equipes começaram
a arriscar chutes de longa distância. Mesmo com as alterações, as equipes foram
poucas criativas.
O Figueirense pouco ficou com a bola e o
Coritiba não conseguiu aproveitar a posse que tinha, abusando dos cruzamentos.
Em um dos contragolpes, aos 28', Dodô tentou de longe e a bola passou perto da
meta de Wilson. Três minutos depois, de muito longe, João Paulo chutou e a bola
passou próxima do travessão. Nos minutos finais, em lançamento, a defesa do
Figueirense falhou. A bola quase sobrou para o ataque o coxa branca, mas
Leandro se chocou com o goleiro Gatito Fernandez e o juiz marcou falta do avançando.
O camisa sete, Iago Dias, até chegou a chutar e marcar o gol antes do lance ser
parado, mas o árbitro assinalou impedimento. Final 0 a 0 no placar.
Resultado ruim para as duas equipes. O
Figueirense segue em décimo oitavo, mais ameaçado ainda pelo rebaixamento,
enquanto o Coritiba fica no décimo segundo lugar, mas também próximo do Z-4,
apenas três pontos a frente.
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