Vila Sandra freia Imperial
Enquanto
a Série A da Suburbana 2014 está seguindo para as finais, a Série
B está pegando fogo para definir quem serão os semifinalistas da
competição e continuará lutando pelo sonho do acesso. Dentre as
partidas do último sábado (22) pela Suburbana 2014 em ambas as
divisões, ocorreu o clássico entre a equipe do Imperial e o Vila
Sandra, já eliminado, válido pela 5ª rodada da 2ª fase.
Por
Rafael Buiar
O embate no último sábado (22),
válido pela quinta rodada da segunda fase, teve premissas de um jogo
pegado antes mesmo de iniciar. Com isso, o clima da partida esteve
quente entre as torcidas. Sendo esse, hoje em dia, uns dos sinônimos
de clássico no futebol mundial. Seguindo por esse quesito (torcida),
ambos os times já estavam nervosos. Um querendo estragar a vida do
outro, pois pelo escrete do Imperial o objetivo era vencer, para dar
um passo importantíssimo para classificação da semifinal e com o
bicho dobrado. Já no lado do Vila Sandra era colocar água no chopp
da equipe do Mossungê e reverter a situação da segunda fase, que
ainda não tinha nenhuma vitória na segunda fase.
Com bola rolando, além de muitas
faltas e discussões fúteis, o maior volume de jogo foi da equipe
visitante. Sendo assim, as principais iniciativas partiram da equipe
do Vila Sandra, que abusou do toque na meia cancha. Mesmo assim,
foram pelas laterais a estratégia da equipe da casa fugir da pressão
adversária. Com isso, o lateral Cris do Imperial, um dos que mais
utilizou aquele espaço no início da peleja, enxergou outra maneira
de atacar o time do Vila. A alternativa até que assustou em alguns
lances, mas devido a quantidade de faltas e paradas no embate, o jogo
caiu de produção e ficou muito no blá blá.
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Foto: Rafael Buiar |
Salvo em poucos momentos, até o
final do primeiro tempo, que o jogo teve lances animos. O lance mais
perigoso na primeira etapa foi do time da casa, que em um lançamento
do sistema defensivo para o atacante Nando, que recebeu frente a
frente com o goleiro Fernando, que brecou o camisa 11 parcialmente,
já que Samuca estava próximo do lance e chutou de fora da área.
Mas em cima da linha, o capitão do Vila Sandra afastou o perigo
aliviando a torcida visitante. Fato que deixou ainda mais nervosa e
ansiosa a equipe da casa, pois já enxergava que aquela oportunidade
não iria acontecer novamente. Minutos depois, o desespero bateu na
torcida quando Zetti foi expulso por cometer várias faltas seguidas.
Assim, com pouco tempo para terminar a primeira etapa, a equipe do
Vila Sandra não soube aproveitar a diferença de um homem a mais até
o apito final do primeiro tempo.
O segundo tempo não foi muito
diferente da etapa anterior, pois quem teve o maior volume de jogo
logo nos primeiros minutos foi o Vila Sandra. Ação que foi mais
visível pelo fato de estar com número a mais de jogadores. Porém,
essa superioridade numérica não durou por muito tempo. Aos 4', o
árbitro Eduardo Elias Melek expulsou o segundo da partida, o
primeiro do time do Vila Sandra. Assim, sem reclamar, o zagueiro
Gustavo foi para o chuveiro mais cedo.
A essa altura, o embate já tinha se
desenrolado de outra forma. Nada do que foi planejado pelas equipes
durante a semana. Por isso, os treinadores de ambos os times
promoveram substituições, em busca da vitória. O comandante do
Vila Sandra levou vantagem nessa, pois na primeira descida do time de
preto e branco ocorreu o primeiro gol do embate. O lance surgiu na
lateral direita e só parou dentro da área com falta. Emelek não
pensou duas vezes, pênalti para o Vila Sandra. Não deu outra,
pênalti convertido. Julio até que tentou segurar, mas com o chute
forte do camisa 16 defendeu parcialmente. No rebote, André conclui
em gol e abriu o placar 18' da etapa complementar.
Com o placar aberto, a equipe da
casa desanimou, ficou sem reação para diminuir. Na linguagem mais
tradicional do mundo da bola, o Imperial sentiu o gol. Melhor para o
Vila Sandra, que aproveitou e segurou a bola na meia cancha e atacou
quando quis. O treinador do Imperial, Pastor, até que tentou com
várias alterações na equipe, mas o Vila não quis saber de ganhar
no placar de 1 a 0 e pressionou. Como diz o ditado, “água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura”, a equipe visitante aumentou
aos 37, em um lance da esquerda que caiu nos pés do camisa 17, que
só teve o trabalho de empurrar para o gol e ir para a torcida
comemorar. Passados mais cinco minutos, Melek decretou o final da
partida.
Torcedor, apoie o time do seu bairro! Vá à um estádio da Suburbana.
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