Sou Palestra Itália, “nem que morra” *
Uma das equipes que deu origem ao Paraná Clube foi o Palestra Itália Futebol Clube, de Curitiba. Time de descendentes italianos, que já teve as mesma cores do rival de hoje, Coritiba. Considerado também como uma das grandes potências do futebol paranaense na década de 20 e 30. Descubra como foi o início deste clube, que jamais sairá da história do futebol do Paraná.
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1921 à 1971 |
A história do clube teve início em 7 de janeiro de 1921, em que Ângelo Goria, na época superintendente do Banco Francês e italiano na capital paranaense, reuniu-se com diversos descendentes italianos na Sociedade Dante Alighieri de Curitiba, para uma criação de um time colônia. Fato que também ocorreu nas capitais São Paulo (1914) e Belo Horizonte (1921), em que os nomes e origens, foram os mesmo. Diferente disso, o time paranaense não teve a mesma sorte que seus homônimos, no cenário nacional. Porém, fez muito sucesso no estado do Paraná, onde conquistou três títulos estaduais (1924, 1926 e 1932) e dois vices campeonatos (1921 e 1952).
A primeira façanha do time aconteceu logo nos primeiros anos de sua vida, pois com o intercâmbio de jogadores de São Paulo e com apenas dois atletas de Curitiba, a equipe deslanchou em seu primeiro campeonato profissional. Bateu de frente com equipes de pontas, como o Britânia. Adversário que estragou e adiou a primeira conquista do Palestra Itália, já que na final o time "britânico" venceu por 6 x 0, no campo do bar Carola, no bairro Juvevê. A partir disso, o time ‘palestrino’ só cresceu no estado. Três anos mais tarde, o equipe conquistou seu primeiro título.
O Palestra Itália do Paraná teve algo em comum em relação aos ‘irmãos’ dos outros estados, cedeu jogadores a Seleção Brasileira e sofreu pressão do governo brasileiro para mudar o nome, devido a 2ª guerra mundial – 1942, já que o Brasil, ficou contra os Aliados – Japão, Alemanha e Itália. Assim, no período de guerra, passou a se chamar Paranaense, depois Comercial, Palmeiras, onde em 1950, voltou a se chamar Palestra Itália.
A primeira façanha do time aconteceu logo nos primeiros anos de sua vida, pois com o intercâmbio de jogadores de São Paulo e com apenas dois atletas de Curitiba, a equipe deslanchou em seu primeiro campeonato profissional. Bateu de frente com equipes de pontas, como o Britânia. Adversário que estragou e adiou a primeira conquista do Palestra Itália, já que na final o time "britânico" venceu por 6 x 0, no campo do bar Carola, no bairro Juvevê. A partir disso, o time ‘palestrino’ só cresceu no estado. Três anos mais tarde, o equipe conquistou seu primeiro título.
O Palestra Itália do Paraná teve algo em comum em relação aos ‘irmãos’ dos outros estados, cedeu jogadores a Seleção Brasileira e sofreu pressão do governo brasileiro para mudar o nome, devido a 2ª guerra mundial – 1942, já que o Brasil, ficou contra os Aliados – Japão, Alemanha e Itália. Assim, no período de guerra, passou a se chamar Paranaense, depois Comercial, Palmeiras, onde em 1950, voltou a se chamar Palestra Itália.
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Time da década de 50 |
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Gabardino |
- Campanha do primeiro título do Palestra, em que quebrou a série de conquista do Britânia. No dia 20 de abril acontecia, então, o Torneio Início da temporada de 1924.
- Palestra Itália x Paraná, 1 a 0.
- Atlético x Palestra Itália, 2 a 2, (Venc: Atlético 1 escanteio).
Uma semana depois, o Campeonato oficial iniciou. No primeiro turno oitos equipes duelaram-se, e apenas as quatros melhores iriam para o segundo turno. Devido a isso, foi chamado de Turno e meio. Nesta temporada, a equipe do Paraná desistiu de jogar seus três últimos confrontos, que seriam contra Palestras, Britânia e Universal, respectivamente.
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Foto retirada do site no.comunidades.net. |
Ao todo, a "equipe italiana da capital" venceu 7 e empatou 3. Desta forma, consagrou-se campeã invicta na competição. Somou 30 gols e sofreu 14. Sendo assim, o segundo melhor ataque do campeonato, perdendo apenas para o do Coritiba, que marcou 37 gols. A equipe palestrina foi também a segunda melhor defesa, empatada com o Coxa, que ficou atrás do time Savóia, que levou quatro a menos que os dois times.
* Devido a bravura de seus jogadores, em uma partida diante o Coritiba na década de 50, a equipe foi apelidada de "Nem que morra".
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